Intercâmbio: como fazer para estudar fora do Brasil
Você quer se tornar fluente em um novo idioma e ainda aproveitar para conhecer outra cultura? Então é hora de fazer um intercâmbio.
Esse tipo de viagem oferece diversas vantagens. Afinal, além de desenvolver a fluência, você também pode fazer um curso especial.
Tudo isso, sem contar que ainda vai conviver com pessoas nativas do país escolhido e pode se aperfeiçoar, ainda mais, para uma área de atuação profissional. Viu como fazer um intercâmbio pode ser incrível?
Porém, é comum que antes de escolher o destino e programar a viagem, várias dúvidas surjam. Por isso, para ajudar você a ficar mais tranquilo e escolher o melhor pacote, nós separamos esse verdadeiro guia sobre intercâmbio. Confira e descubra tudo o que precisa para realizar a viagem dos sonhos!
O que é intercâmbio?
De acordo com o dicionário Michaelis, intercâmbio é a “correspondência mútua de relações entre nações que envolve comércio, cultura, esporte etc”. Na prática, é dado o nome de intercâmbio às viagens feitas para outros países, que têm como foco o aprendizado, seja ele cultural ou relacionado ao idioma.
Há também o intercâmbio ligado ao desenvolvimento acadêmico ou profissional. Seja qual for o caso, nesse tipo de viagem há um foco na aprendizagem e no convívio com pessoas do país visitado.
Embora a palavra intercâmbio comumente seja relacionada a adolescentes e universitários, atualmente esse limite de idade já não existe mais. Há programas para pessoas adultas, de várias faixa etárias e que buscam tanto o conhecimento de um novo idioma, quanto o desenvolvimento profissional.
Assim o intercâmbio, atualmente, é muito amplo. E, para atender melhor, as empresas costumam oferecer programações adequadas para os mais diferentes públicos. Por isso, antes de contratar um pacote é preciso avaliar bem o que deseja e como alcançar o objetivo de forma assertiva.
7 tipos de intercâmbio para você escolher
E agora, qual intercâmbio escolher? Tudo vai depender da fase da vida na qual você se encontra e, claro, dos seus objetivos. Para ter a certeza do melhor tipo de intercâmbio para você, é indicado conhecer os principais. Veja os estilos mais comuns e encontre o mais atrativo para o seu caso!
1- High school
É voltado para adolescentes que querem fazer um ano do ensino médio em outro país. No geral, esse tipo de intercâmbio é realizado nos Estados Unidos. Entretanto, na hora de escolher o pacote é possível identificar outro país, em que a pessoa possa estudar um ano e ter esse período de estudo validado no Brasil posteriormente.
Isso, sem contar que há alternativas para estudar fora do país por um tempo menor. Em alguns casos, é possível encontrar pacotes de dois a seis meses, mas isso deve ser bem avaliado. Afinal, será preciso usar esse período de estudo no Brasil. E, por isso, é necessário ficar atento para ver se o prazo do intercâmbio poderá ser validado posteriormente.
Seja qual for a duração do pacote escolhido, enquanto estiver em outro país o adolescente vai ficar em casa de uma família vinculada à escola ou em residência estudantil, se a escola escolhida for do tipo “boarding school”.
Dessa forma, ele vai precisar se adaptar às regras pré-estabelecidas em um dos dois tipos de residência e seguir as determinações da escola com relação a conduta. Por isso, para que o adolescente se enquadre nesse tipo de intercâmbio, ele deve ter entre 14 e 19 anos.
2 – Au pair
Nesse tipo de intercâmbio, além de estudar, a pessoa viaja para trabalhar, quase sempre, cuidando de crianças e da casa. Por isso, ele é voltado para quem tem mais de 18 anos de idade e, geralmente, que possuem no máximo 30 anos. Também costuma ser necessário que a pessoa já tenha terminado o ensino médio.
No período em que está fora, a pessoa mora com uma família e trabalha para ela. Por isso, recebe um salário. Esses fatores fazem com que o valor desse tipo de intercâmbio seja muito mais acessível. Afinal, a pessoa viaja para adquirir conhecimento, mas como trabalha, recebe uma quantia que ajuda a bancar os gastos.
A rotina de trabalho varia de acordo com o país e com o contrato firmado. Já a duração tende a ser de pelo menos um ano. Vale lembrar que mesmo sendo mais econômico, é preciso ter uma quantia para começar todo o processo do intercâmbio. Afinal, será preciso bancar o visto, documentos, passagem e a taxa da agência.
3 – Intercâmbio para aprender um idioma
Esse tipo de intercâmbio é muito procurado e pode ser adequado a pessoas das mais variadas idades. Como a viagem é focada no aprendizado de um novo idioma, é possível fazer viagens bem curtas. E, claro, encontrar um curso condizente com o seu conhecimento atual.
Assim, essa modalidade é viável tanto para quem já estudou alguns anos de inglês, por exemplo, e quer aperfeiçoar a fluência, quanto para quem sabe bem pouco e gostaria de aprender do zero. O mais interessante é que é possível encontrar opções em diversos países, bem como com duração variada e na modalidade híbrida. Ou seja, inicia seus estudos online e conclui no país escolhido.
Há casos, inclusive, no quais o intercâmbio pode durar apenas 15 dias. Contudo, no geral, as pessoas preferem aproveitar a viagem por um mês. Entretanto, há também casos nos quais a escolha é por ficar até seis meses estudando um novo idioma.
Como, nesse caso, geralmente a pessoa não vai trabalhar e ainda tem que custear o curso, no geral, o valor desse tipo de intercâmbio é maior. Contudo, como o tempo de permanência é bem flexível, é possível ajustá-lo de acordo com o seu planejamento financeiro. Ou ainda, escolher um país que permita que você trabalhe enquanto estuda, como é o caso da Irlanda e Austrália.
4 – Graduação
É bem possível realizar graduação em uma instituição estrangeira. Nesse caso, é preciso ter certo conhecimento do idioma local, para que possa acompanhar o estudo técnico.
Entretanto, como sempre, enquanto fica lá e convive com os moradores, a pessoa consegue aperfeiçoar a sua fluência no idioma escolhido. Em alguns casos, a instituição que recebe o estudante oferece um curso intensivo de idiomas, para ajudá-lo na adaptação.
No entanto, esse modelo é destinado a melhorar o currículo e oferecer um diferencial ao graduando. Afinal, ele vai poder observar e aprender novas técnicas ligadas à sua área. Por isso, a instituição e o país escolhidos variam muito nesse caso. Assim, é preciso encontrar uma universidade que ofereça algo novo no curso de graduação, bem como que aceite estudantes brasileiros. Além disso, o interessado precisa compreender a língua nativa.
5 – Pós-graduação
Outro tipo de intercâmbio comum é o que a pessoa deixa o Brasil para fazer uma pós-graduação. Nesse caso, o interessado tem que ser graduado em alguma área.
Existem opções como certificado de 1 ou 2 anos de pós-graduação, MBA, Mestrado ou Doutorado em diversas áreas. Cada país ou instituição tem seus requerimentos para admissão e todos vão exigir bom domínio do idioma local. Os valores também vão depender da modalidade, curso e país escolhido. É, sem dúvida, uma ótima oportunidade para quem quer crescer na empresa em que trabalha, melhorar o currículo e/ou usar como porta de entrada no país que vai estudar com foco na imigração.
6 – Intercâmbio com trabalho voluntário
Esse tipo de intercâmbio pode ser feito por maiores de 18 anos, que estejam disponíveis para ajudar em uma causa. A viagem é focada em auxiliar em uma ação social, que foi devidamente escolhida pelo intercambista.
Embora não haja curso, a experiência cultural é o que agrega valor tanto à vida, quanto ao currículo. Nesse tipo de intercâmbio, as pessoas costumam ficar em alojamentos e, muitas vezes, também recebem alimentação no lugar. Dessa forma, o intercâmbio acaba tendo um custo menor.
7 – Intercâmbio em família
Ideal para quem tem crianças, menores de 14 anos, em casa e gostaria de viajar com elas para que juntos conheçam uma nova cultura e pratiquem um idioma. No geral, nesse tipo de pacote todos viajam juntos e têm aula ao mesmo tempo, às vezes reunidos e, em outros casos, em grupos separados, divididos por idade.
Depois, no período da tarde é possível fazer atividades culturais. O tempo de duração varia e é possível encontrar pacotes com apenas uma semana de permanência no exterior, para quem quer algo rápido.
Como fazer um intercâmbio?
Você está pensando em fazer um intercâmbio, mas não sabe nem por onde começar? Não se preocupe! Com os passos abaixo tudo ficará mais fácil para programar a sua viagem dos sonhos!
Comece pensando no país e na cidade
O primeiro passo é decidir para qual lugar você quer ir. Mesmo que ainda não saiba exatamente a cidade de interesse, pelo menos identifique qual país você quer conhecer.
Claro que, para isso, deve-se levar em consideração o idioma que quer aprender, se for esse o caso.
Identifique o programa que se adequa ao seu perfil
Agora que você já sabe o que quer fazer e para onde quer ir, é necessário avaliar qual o programa certo para você. Vamos supor, por exemplo, que a sua ideia seja realizar um curso de idiomas. Nesse caso, avalie:
- Quanto tempo você tem para ficar fora e estudar;
- Quanto você pode gastar nesse período;
- Se quer fazer um curso ou se acha que apenas a convivência com uma família local seria suficiente para desenvolver a fluência;
- Se vai querer ou precisar trabalhar enquanto está fora;
- Qual o seu nível de conhecimento sobre o idioma pretendido.
Todos esses pontos serão necessários para que você consiga buscar pelo melhor pacote de intercâmbio e possa decidir entre as possibilidades. Caso esteja em busca de enriquecimento cultural, por exemplo, pode até pensar em ser voluntário em uma instituição com fins sociais.
Providencie os documentos
Está com o seu passaporte válido? Ou ainda nem fez? Enquanto pesquisa e agendar o seu intercâmbio, é importante conferir todos os documentos. Afinal, ninguém quer ter problemas na véspera do embarque, não é? Por isso, lembre-se de que:
- É preciso estar com o passaporte em boas condições e válido;
- Vai trabalhar? Como está seu currículo no idioma do país que está indo?;
- Seguro saúde internacional é imprescindível;
- Tenha um comprovante de residência no Brasil que esteja em seu nome;
- Dependendo do tipo de intercâmbio, tenha o histórico escolar e o certificado ou diploma dos cursos que já conclui;
- Pergunte os demais documentos que vai precisar ao seu consultor educacional, para que possa providenciá-los em tempo.
Pesquise sobre o país que irá
É possível que sejam solicitadas algumas vacinas para que você possa entrar no país escolhido. No geral, elas têm que ser tomadas com pelo menos 15 dias de antecedência. Veja se há algo assim no local escolhido para que você possa ser vacinado.
Além disso, estude um pouco sobre os costumes e veja se lá será necessário portar algum documento específico, quando caminhar pela rua. Isso ajuda a evitar problemas. Sempre que possível, faça cópias coloridas dos documentos para usar no dia a dia. É preciso evitar perdas durante a viagem.
Escolha um seguro saúde
Há países que exigem que o visitante tenha um seguro saúde, enquanto outros não. Entretanto, mesmo que não seja uma exigência, é indicado providenciar um. Lembre-se que há várias localidades que não oferecem atendimento médico gratuito, como acontece no Brasil. Sendo assim, caso você tenha qualquer imprevisto, terá que pagar por consulta ou hospitalização. Pode ter a certeza de que isso não é barato.
Por isso, é importante prevenir. Afinal, por mais que ninguém vá sair de casa para passar mal, imprevistos acontecem. Até mesmo a troca de alimentação pode resultar em uma indisposição e necessidade de atendimento médico. Por isso, previna-se!
Separe os medicamentos de uso contínuo e respectivas receitas
Se você faz uso de medicamentos contínuos, garanta que tem uma receita recente deles para levar. Será preciso ter isso tanto durante a viagem, quanto no país de destino. Verifique também se os fármacos são permitidos no local para o qual você vai e não se esqueça de levar a quantidade certa, na mala, sempre acompanhado da receita.
Tenha mais de um cartão
Durante a sua estadia você vai ter gastos. Qual a melhor opção para pagar as contas sem ter problemas? A primeira dica é ter algumas notas para o início da viagem. Além disso, é indicado ter mais de um cartão para a viagem. Pode ser um de débito e um de crédito, desde que ambos sejam internacionais. Assim, caso um falhe, o outro estará disponível.
Uma boa opção também é ter um cartão pré-pago. Nesse caso, você pode carregá-los online e usá-los, sempre que precisar, como débito.
Fique atento à bagagem
Tudo pronto para embarcar? Verifique o clima do lugar e leve as roupas que precisará para o dia a dia. Não se esqueça de avaliar o volume máximo de bagagem que poderá levar, para não extrapolar o peso. Isso pode custar caro. Por fim, se possível, leve uma bolsa de viagens a mais, vazia. Elas são sempre úteis na hora de trazer alguns mimos ao voltar do intercâmbio!
Por que fazer intercâmbio é importante?
Não importa a sua idade, se está no ensino médio ou se é um profissional tentando alcançar melhores cargos na empresa. Um intercâmbio sempre pode oferecer diversos benefícios. Veja os principais e descubra porque fazer intercâmbio é importante.
Aprender um novo idioma ou melhorar a fluência
Seja para se destacar na universidade e conseguir melhores estágios ou para pleitear cargos mais altos na empresa, é fato que saber um ou mais idiomas, além da língua portuguesa, é importante. Assim, um intercâmbio pode tanto ser a chance de melhorar a sua fluência, quanto a oportunidade para aprender uma terceira língua. Isso melhora o seu currículo e fará você se destacar no mercado de trabalho.
Conhecer pessoas novas
Interagir com gente diferente e aprender sobre novas culturas é gratificante. E tudo isso é possível fazer durante um intercâmbio. Afinal, em muitos dos tipos você vai morar em uma casa de família e interagir, o tempo todo, com os moradores. Essa é uma ótima oportunidade para aprender coisas novas e, claro, fazer amigos!
Melhore o currículo
A primeira melhora será visivelmente notada na hora de se comunicar em outro idioma. Só a fluência adquirida já ajuda a enriquecer o seu currículo. Entretanto, não é só isso. No geral, as empresas gostam de profissionais que tiveram uma experiência em outro país e podem usar o que aprenderem em prol da instituição. Assim, a realização de um intercâmbio faz com que você se torne um profissional com melhores chances de se destacar no mercado de trabalho.
Como convencer os pais a investirem no intercâmbio dos filhos?
Se você ainda for adolescente e estiver tentando fazer um intercâmbio, mas os seus pais não querem deixar, é importante conversar com eles. Um bom diálogo pode ajudá-los a compreender como isso pode ser importante para a sua vida e como o intercâmbio pode ser mais acessível do que eles imaginam. Para isso, diga a eles que:
- É possível fazer uma viagem em segurança: muitos pais se preocupam com a segurança. Contudo, escolhendo uma boa escola, é viável ter acesso a um pacote completo e devidamente focado no bem-estar do aluno;
- É um investimento na educação: fale como esse passo pode ser importante e enriquecer tanto a sua vida acadêmica, quanto a profissional;
- Há alternativas econômicas: nem sempre um intercâmbio é caro. Mostre a eles que há pacotes de apenas um mês que podem ser feitos nas suas férias e já serão úteis para o seu objetivo;
- Você manterá contato: com o avanço da tecnologia, é possível manter um diálogo diário, sem dificuldade. Lembre os seus pais disso;
- Mostre histórias de sucesso: na internet, certamente você vai encontrar vários relatos de intercambistas, que contam como essa viagem foi importante. Mostre a eles para inspirá-los;
- Diga que está comprometido em aproveitar: os seus pais precisam estar seguros de que um intercâmbio será o melhor para você. Para isso, mostre que está focado no estudo e entregue a eles tudo o que já pesquisou sobre uma possível viagem. Isso certamente colaborará para que eles pensem melhor sobre a decisão e permitam que você realize mais um sonho!
Quem pode fazer intercâmbio?
Você sabia que é possível encontrar pacotes de intercâmbio para crianças de apenas 7 anos? Claro que, nesse caso, elas devem participar do intercâmbio família, no qual viajaram com os pais. Já para ir sozinho, é preciso ter pelo menos 14 anos e viajar focado em fazer parte do ensino médio no exterior.
Depois disso, há pacotes específicos para universitários. Na sequência, os profissionais podem ir para o exterior para melhorar a fluência ou até para buscar uma pós-graduação. Mas fique calmo. Se você já passou por todas essas etapas e ainda não fez um intercâmbio, não há problema algum.
Há vários tipos de intercâmbio para pessoas com mais de 30, 40 ou 50 anos, por exemplo. No geral, eles são focados no aprendizado de um novo idioma ou na realização de uma pós-graduação. Entretanto, também podem ser interessantes os que são focados na realização de trabalhos sociais. Afinal, quem já é um profissional experiente certamente tem muito a contribuir com causas variadas, não é?
Quando fazer um intercâmbio?
O melhor momento é agora! Claro que estudar fora do Brasil no ensino médio ou durante um curso universitário, é realmente uma ótima oportunidade. Isso ajuda o jovem a se desenvolver, adquirir experiência e aprimorar o conhecimento. Contudo, é praticamente impossível definir um momento certo da vida para fazer esse tipo de viagem. Afinal, em cada etapa dela é possível aproveitar a oportunidade de uma maneira.
Enquanto um jovem pode aprender, desbravar novos locais, fazer amigos e até abrir novas portas de trabalho, o adulto pode fazer uso da sua maturidade para focar mais no objetivo. Afinal, além de estar mais segura de si, uma pessoa com mais de 30 anos já entende os objetivos da viagem, bem como tem profundo conhecimento de que se o momento for bem aproveitado, ele poderá render bons resultados ao voltar para o Brasil.
Assim, todos os momentos são bons para realizar um intercâmbio. Basta escolher o melhor país e identificar o real objetivo. Dessa forma, poderá encontrar o tipo de intercâmbio mais adequado para você.
Quanto custa estudar fora do Brasil?
O preço de um intercâmbio varia bastante de acordo com o tipo escolhido e com a duração. No geral, os mais econômicos são aqueles nos quais o intercambista estuda e trabalha, pois o salário serve para custear as despesas.
Há também os de curta duração, ou seja, de uma semana ou 15 dias, cujos valores dos cursos são menores, bem como os gastos com estadia. Assim, tendem a ser mais baratos. Por outro lado, realizar um curso de MBA em outro país costuma ser caro. O preço também varia muito de acordo com o país e com os custos da passagem. Enfim, a melhor maneira de descobrir o valor é solicitando um orçamento na agência.
O que muda no intercâmbio com a pandemia?
A pandemia de coronavírus mudou muito o mundo dos intercambistas. Quem procurou por esse serviço em 2020 ou 2021 certamente encontrou algumas considerações que anteriormente não eram vistas.
A primeira delas se refere ao fato de que muitos países fecharam as suas fronteiras. Com isso, é provável que viajar para algumas localidades não seja viável atualmente, mas isso deve mudar em 2022, quando a vacinação mundial deverá estar mais avançada.
Além disso, em alguns países precisam permanecer em quarentena, por alguns dias, antes de frequentar espaços em conjunto. É o caso, por exemplo, do Canadá, um dos países favoritos dos intercambistas. Isso pode dificultar o início dos estudos.
É importante também considerar que como todo o mundo está em estado de alerta, ficar na casa de família pode ser mais delicado ou até mais difícil de conseguir, dependendo do caso. Afinal, muitas pessoas seguem em distanciamento social e, certamente, não vão querer ninguém novo, saindo diariamente, morando com elas.
Pandemia x programação de intercâmbio
Também é necessário lembrar-se de que as aulas remotas ainda são realidade em muitos locais. Nesse caso, a viagem do intercambista, quando for para estudar, pode ser complicada. Afinal, todo o benefício resultante da interação com as pessoas seria perdido.
Ao mesmo tempo, é válido ressaltar que a vacinação no Brasil está avançando. O Estado de São Paulo, por exemplo, pretende aplicar pelo menos a primeira dose da vacina, em pessoas com 18 anos ou mais até 31 de outubro.
Ações como essas, certamente, colaborarão para um melhor controle da pandemia no país. Isso pode fazer com que a entrada de brasileiros em outros países volte a ser menos problemática. Por isso, uma boa opção para esse período é marcar o intercâmbio para o final do ano.
Procure a agência agora, escolha um pacote, negocie o valor e os termos, para que possa começar a pagar as parcelas. Assim, quando for viajar já estará com tudo pago, provavelmente vacinado e apto a desfrutar o que há de melhor no país visitado.
4 dicas para escolher um programa de intercâmbio
Ficar estudando um mês ou seis? Escolher trabalhar e estudar ou focar só no estudo? Veja dicas de como identificar o melhor programa de intercâmbio para você.
1. Defina os seus objetivos
A primeira coisa é ter a certeza do que você quer ao realizar um intercâmbio. Realizar um ano do ensino médio em outro país? Fazer um certificado de curta duração para aprender uma nova habilidade? Fazer uma graduação? Fazer um MBA? Ou simplesmente se tornar fluente em outro idioma? Defina o seu objetivo.
2. Avalie a sua agenda
Quanto tempo você pode ficar fora? Claro que fazer um curso de inglês no Canadá por seis meses é muito mais interessante do que focar em estudar em 30 dias. Entretanto, isso deve ser avaliado de acordo com a sua rotina.
Caso você vá de férias, por exemplo, poderá encontrar um programa de intercâmbio de 21 ou 30 dias. Assim, sairá e voltará sem que a ausência prejudique a sua rotina. Contudo, há também quem esteja se planejando para deixar o emprego e passar um ano fora. Entretanto, não tem o valor necessário para pagar todos os custos.
Pessoas com esse estilo de vida podem preferir estudar e trabalhar em outro país. Assim, terão como ficar um ano fora, desenvolvendo a fluência e conhecendo mais a cultura local. Enfim, entender a próxima rotina de vida é importante para definir o melhor tipo de intercâmbio.
3. Tenha cuidado com a escolha da escola e do curso
É fato que muitas escolas conseguem fazer boas promoções, mas se o valor for muito abaixo da média do mercado, entenda o motivo. Às vezes, se o curso não for atender o seu objetivo, é melhor guardar um pouco mais de dinheiro e ir para a escola e curso certo. É muito complicado depois de ter começado querer mudar de escola e receber o reembolso.
Por isso, pesquise bem antes de assinar um contrato.
4. Fale com ex-intercambistas
Atualmente, é muito fácil ver o que pessoas que já realizaram um intercâmbio têm a dizer. Entre em grupos no Facebook e veja os relatos sobre os diferentes tipos de pacote. Isso certamente ajudará na escolha do melhor tipo de intercâmbio para você.
Principais destinos de intercâmbio para estudante brasileiro
As opções de lugares para fazer um intercâmbio são inúmeras. Mas há alguns países que os brasileiros adoram ir, conhecer a cultura e, claro, aprender o idioma. Um destaque disso é para os que têm como língua nativa o inglês. Eles costumam atrair os olhares de intercambistas de diferentes idades.
Cidades que são escolhidas com frequência
- Canadá: localizado na América do Norte, é um dos queridinhos na hora de fazer um intercâmbio. Dentre as cidades favoritas estão: Quebec, Vancouver, Toronto e Montreal;
- Estados Unidos: também na América do Norte, tende a ser muito atrativo. Os intercambistas gostam de cidades como San Diego, Boston, Los Angeles, São Francisco, Nova Iorque e Miami;
- Inglaterra: adequado para quem quer aprender inglês com sotaque britânico. Brighton, Londres, Liverpool e Manchester são as cidades preferidas dos brasileiros intercambistas;
- Austrália: na Oceania, esse país atrai tanto pela possibilidade de estudo, quanto por suas belezas naturais. Dentre as cidades favoritas estão Sydney, Gold Coast, Perth e Melbourne;
- Irlanda: Cork, Dublin, Limerick, Galway e Ennis costumam ser as localidades favoritas de intercambistas nesse país. Uma boa opção para treinar e aprender mais sobre o idioma de língua inglesa;
- Argentina: quem quer aprender espanhol tem o país da América do Sul como um dos principais destinos. Buenos Aires, Córdoba, Rosário, Mendoza e Santa Fé são cidades muito procuradas;
- Nova Zelândia: localizado na Oceania, é considerado um dos melhores países para viver. Wellington, Christchurch, Auckland e Queenstown são as cidades mais procuradas;
- Espanha: além de ser uma opção para aprender espanhol, por vezes, é procurada por graduandos que querem fazer um intercâmbio e estudar em uma das suas universidades por um período. Barcelona, Valência, Madri, Salamanca e Navarra são cidades muito procuradas;
- Chile: o país da América do Sul também é um dos queridinhos na hora de aprender espanhol. Dentre as cidades favoritas estão Valparaíso, Concepción, Viña del Mar e Santiago;
- África do Sul: além de uma região bonita e interessante para estudar, o intercâmbio para lá costuma ser mais barato do que o para os EUA. Por isso, vem chamando a atenção. Destaque para as cidades de Cabo, Durban, Joanesburgo, Porto Elisabeth e Pretória.
Mentoria de intercâmbio vale a pena?
Quando uma pessoa decide fazer um intercâmbio, além dela aplicar um valor em dinheiro, ela vai destinar o seu tempo para isso. Em alguns casos, fica apenas uma semana fora. Contudo, em muitos permanecem um ano no país escolhido ou usam o intercâmbio como o primeiro passo para a mudança definitiva.
Por isso, é preciso que tudo seja perfeito e que a escolha do programa de intercâmbio seja a melhor possível. Tudo isso fica mais fácil quando se tem acesso à mentoria. Dentre os benefícios de ter essa orientação estão:
- Ajuda a entender o perfil financeiro e acadêmico do candidato;
- Ajuda a definir os exames admissionais e testes de proficiência que possam ser necessários;
- Auxiliam com o cronograma de candidatura, caso a intenção seja fazer uma especialização fora, por exemplo;
- Colaboram com a pesquisa de instituições de ensino, bem como os cronogramas delas e possibilidades de estudo;
- Atuam na preparação dos documentos;
- Acompanham as candidaturas e processos seletivos;
- Também acompanham as respostas das instituições;
- Ajudam no processo de matrícula e de documentação estudantil;
- Auxiliam na busca por moradia, seguro e alimentação;
- Orientam sobre a escolha da instituição de ensino e mostram o que cada opção tem a oferecer;
- Dão suporte no início do estudo fora do Brasil.
Quanto tempo dura o intercâmbio?
A duração do intercâmbio é escolhida pelo intercambista e pode variar muito. Há desde programas de sete dias, como os familiares, até os de mais um ano. Embora não haja uma regra, existe uma tendência de escolhas, da seguinte maneira:
- Duas semanas: adultos que já estão no mercado de trabalho e querem desenvolver as habilidades de fala ou estudantes que querem um programa de férias diferente e enriquecedor;
- 30 dias: uma boa opção para quem só tem o tempo de férias para viajar e quer enriquecê-las com uma imersão cultural e desenvolvimento da fluência em outro idioma;
- 2 ou 3 meses: interessante para quem tem tempo e tem menos conhecimento no idioma. Assim, pode aproveitar para estudar mais e treinar a fluência no dia a dia;
- 6 meses: costuma ser o mais buscado, pois amplia as chances de aprendizado e acabam se tornando uma opção interessante até mesmo para o que terá que aprender o idioma do básico;
- 1 ano ou mais: a melhor escolha para quem quer voltar fluente do país de destino. Também é uma boa opção para quem vai estudar, seja no ensino médio ou na graduação.
5 dicas para escolher uma agência de intercâmbio
Você já sabe para qual país quer ir, quanto pode gastar e quanto tempo quer ficar? Então precisa encontrar a melhor agência de intercâmbios para contratar o programa ideal para o seu caso. Veja dicas de como escolher!
1. Faça uma ampla pesquisa online
A primeira coisa é pesquisar para encontrar uma agência de intercâmbios que tenha o pacote no estilo que você procura. Por exemplo, se quer fazer um intercâmbio familiar, encontre empresas que já atuam nessa área. Isso aumentará as chances de sucesso nas negociações.
2. Investigue a reputação da agência de intercâmbios
Depois de fazer a primeira seleção, é hora de procurar saber se as agências são confiáveis. Para isso, você pode entrar em sites como o Reclame Aqui e ver como ela resolveu os problemas dos consumidores. Também busque nas redes sociais e veja os comentários das pessoas sobre as agências.
Claro, que é perfeitamente comum que pequenos problemas ocorram. Afinal, todo mundo está sujeito a sofrer um imprevisto. Entretanto, se os erros forem frequentes ou se a empresa não lidar com eles da melhor maneira, considere descartar essa opção.
3. Peça a opinião de antigos clientes
Depois de fazer as avaliações anteriores, é provável que você já tenha selecionado algumas agências de intercâmbio. Por isso, é interessante entrar em grupos nas redes sociais e buscar por depoimentos e antigos clientes dessas agências, e até reviews no Google. Esses relatos costumam ajudar muito no processo de escolha. Afinal, se as pessoas foram mal atendidas certamente contarão.
4. Pesquise a agência no exterior
Contratar uma agência no exterior e contar com a consultoria de quem já vive a experiência de morar fora pode te dar mais confiança de que é possível realizar esse sonho. Afinal, eles entendem como você está se sentindo, quais são as suas expectativas ao tomar a decisão de estudar e morar no exterior, sem mencionar que já sabem o que espera você nessa viagem. Uma agência no exterior tem a realidade às mãos e pode te orientar a evitar os passos errados. .
5. Faça comparações
Por fim, compare o que cada uma delas oferece e encontre a agência de intercâmbios que mais se adéqua ao que você procura. Considere as vantagens de cada um e, claro, avalie o valor e as formas de pagamento, para que estejam de acordo com o seu planejamento. Mas lembre-se, preços muito abaixo do mercado podem sugerir problemas futuros.
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